<h3>Elifaz</h3>4 Então respondeu Elifaz, de Temã:<poetry> 2 <poetry>“Se alguém se aventurar <indent>a dizer-lhe uma palavra,</indent> você ficará impaciente? Mas quem pode refrear as palavras? </poetry> 3 <poetry>Pense bem! Você ensinou a tantos; <indent>fortaleceu mãos fracas.</indent> </poetry> 4 <poetry>Suas palavras davam firmeza <indent>aos que tropeçavam;</indent> você fortaleceu joelhos vacilantes. </poetry> 5 <poetry>Mas agora que se vê em dificuldade, <indent>você desanima;</indent> quando você é atingido, <indent>fica prostrado.</indent> </poetry> 6 <poetry>Sua vida piedosa <indent>não lhe inspira confiança?</indent> E o seu procedimento irrepreensível <indent>não lhe dá esperança?</indent><poetry></poetry> 7 <poetry>“Reflita agora: Qual foi o inocente <indent>que chegou a perecer?</indent> Onde os íntegros <indent>sofreram destruição?</indent> </poetry> 8 <poetry>Pelo que tenho observado, quem cultiva o mal e semeia maldade, <indent>isso também colherá.</indent> </poetry> 9 <poetry>Pelo sopro de Deus são destruídos; pelo vento de sua ira eles perecem. </poetry> 10 <poetry>Os leões podem rugir e rosnar, mas até os dentes dos leões fortes <indent>se quebram.</indent> </poetry> 11 <poetry>O leão morre por falta de presa, e os filhotes da leoa se dispersam.<poetry></poetry> 12 <poetry>“Disseram-me uma palavra <indent>em segredo,</indent> da qual os meus ouvidos <indent>captaram um murmúrio.</indent> </poetry> 13 <poetry>Em meio a sonhos perturbadores da noite, quando cai sono profundo <indent>sobre os homens,</indent> </poetry> 14 <poetry>temor e tremor <indent>se apoderaram de mim</indent> e fizeram estremecer <indent>todos os meus ossos.</indent> </poetry> 15 <poetry>Um espírito roçou o meu rosto, e os pêlos do meu corpo <indent>se arrepiaram.</indent> </poetry> 16 <poetry>Ele parou, <indent>mas não pude identificá-lo.</indent> Um vulto se pôs <indent>diante dos meus olhos,</indent> e ouvi uma voz suave, que dizia: </poetry> 17 <poetry>‘Poderá algum mortal <indent>ser mais justo que Deus?</indent> Poderá algum homem ser mais puro <indent>que o seu Criador?</indent> </poetry> 18 <poetry>Se Deus não confia em seus servos, se vê erro em seus anjos e os acusa, </poetry> 19 <poetry>quanto mais nos que moram <indent>em casas de barro,</indent> cujos alicerces estão no pó! São mais facilmente esmagados <indent>que uma traça!</indent> </poetry> 20 <poetry>Entre o alvorecer e o crepúsculo <indent>são despedaçados;</indent> perecem para sempre, <indent>sem ao menos serem notados.</indent> </poetry> 21 <poetry>Não é certo que as cordas <indent>de suas tendas</indent> <indent>são arrancadas,</indent> <indent>e eles morrem sem sabedoria?’ </indent></poetry>

Jó 4:1

Então respondeu Elifaz, de Temã:<pb/><poetry>

“Se alguém se aventurar <indent>a dizer-lhe uma palavra,</indent> você ficará impaciente? Mas quem pode refrear as palavras?

Jó 4:2

Pense bem! Você ensinou a tantos; <indent>fortaleceu mãos fracas.</indent>

Jó 4:3

Suas palavras davam firmeza <indent>aos que tropeçavam;</indent> você fortaleceu joelhos vacilantes.

Jó 4:4

Mas agora que se vê em dificuldade, <indent>você desanima;</indent> quando você é atingido, <indent>fica prostrado.</indent>

Jó 4:5

Sua vida piedosa <indent>não lhe inspira confiança?</indent> E o seu procedimento irrepreensível <indent>não lhe dá esperança?</indent><pb/><poetry>

Jó 4:6

“Reflita agora: Qual foi o inocente <indent>que chegou a perecer?</indent> Onde os íntegros <indent>sofreram destruição?</indent>

Jó 4:7

Pelo que tenho observado, quem cultiva o mal e semeia maldade, <indent>isso também colherá.</indent>

Jó 4:8

Pelo sopro de Deus são destruídos; pelo vento de sua ira eles perecem.

Jó 4:9

Os leões podem rugir e rosnar, mas até os dentes dos leões fortes <indent>se quebram.</indent>

Jó 4:10

O leão morre por falta de presa, e os filhotes da leoa se dispersam.<pb/><poetry>

Jó 4:11

“Disseram-me uma palavra <indent>em segredo,</indent> da qual os meus ouvidos <indent>captaram um murmúrio.</indent>

Jó 4:12

Em meio a sonhos perturbadores da noite, quando cai sono profundo <indent>sobre os homens,</indent>

Jó 4:13

temor e tremor <indent>se apoderaram de mim</indent> e fizeram estremecer <indent>todos os meus ossos.</indent>

Jó 4:14

Um espírito<ft>1</ft> roçou o meu rosto, e os pêlos do meu corpo <indent>se arrepiaram.</indent>

Jó 4:15

Ele parou, <indent>mas não pude identificá-lo.</indent> Um vulto se pôs <indent>diante dos meus olhos,</indent> e ouvi uma voz suave, que dizia:

Jó 4:16

‘Poderá algum mortal <indent>ser mais justo que Deus?</indent> Poderá algum homem ser mais puro <indent>que o seu Criador?</indent>

Jó 4:17

Se Deus não confia em seus servos, se vê erro em seus anjos e os acusa,

Jó 4:18

quanto mais nos que moram <indent>em casas de barro,</indent> cujos alicerces estão no pó! São mais facilmente esmagados <indent>que uma traça!</indent>

Jó 4:19

Entre o alvorecer e o crepúsculo <indent>são despedaçados;</indent> perecem para sempre, <indent>sem ao menos serem notados.</indent>

Jó 4:20

Não é certo que as cordas <indent>de suas tendas</indent> <indent>são arrancadas,</indent> <indent>e eles morrem sem sabedoria?’<ft>1</ft></indent>

Jó 4:21

 1 Então respondeu Elifaz, de Temã:  2 “Se alguém se aventurar a dizer-lhe uma palavra, você ficará impaciente? Mas quem pode refrear as palavras?  3 Pense bem! Você ensinou a tantos; fortaleceu mãos fracas.  4 Suas palavras davam firmeza aos que tropeçavam; você fortaleceu joelhos vacilantes.  5 Mas agora que se vê em dificuldade, você desanima; quando você é atingido, fica prostrado.  6 Sua vida piedosa não lhe inspira confiança? E o seu procedimento irrepreensível não lhe dá esperança?  7 “Reflita agora: Qual foi o inocente que chegou a perecer? Onde os íntegros sofreram destruição?  8 Pelo que tenho observado, quem cultiva o mal e semeia maldade, isso também colherá.  9 Pelo sopro de Deus são destruídos; pelo vento de sua ira eles perecem.  10 Os leões podem rugir e rosnar, mas até os dentes dos leões fortes se quebram.  11 O leão morre por falta de presa, e os filhotes da leoa se dispersam.  12 “Disseram-me uma palavra em segredo, da qual os meus ouvidos captaram um murmúrio.  13 Em meio a sonhos perturbadores da noite, quando cai sono profundo sobre os homens,  14 temor e tremor se apoderaram de mim e fizeram estremecer todos os meus ossos.  15 Um espírito  roçou o meu rosto, e os pêlos do meu corpo se arrepiaram.  16 Ele parou, mas não pude identificá-lo. Um vulto se pôs diante dos meus olhos, e ouvi uma voz suave, que dizia:  17 ‘Poderá algum mortal ser mais justo que Deus? Poderá algum homem ser mais puro que o seu Criador?  18 Se Deus não confia em seus servos, se vê erro em seus anjos e os acusa,  19 quanto mais nos que moram em casas de barro, cujos alicerces estão no pó! São mais facilmente esmagados que uma traça!  20 Entre o alvorecer e o crepúsculo são despedaçados; perecem para sempre, sem ao menos serem notados.  21 Não é certo que as cordas de suas tendas são arrancadas, e eles morrem sem sabedoria?’ 

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