Pregação 5 da Série: "Por que Deus Envia Pragas e Pestes?" https://www.youtube.com/playlist?list=PLvjYSQ18-BpUh-zOnGpn7_fo809h0nRwg

O Dia do Senhor

Algumas vezes, quando Deus envia pragas e pestes, nem o seu culto escapa ao sofrimento. Um dos fatores que têm chocado algumas pessoas com esta pandemia é o fato de os cultos não mais se realizarem na sua forma tradicional. Os prédios, chamados de igrejas, locais onde o povo de Deus se reúne para cultuá-lo estão fechados. Os cultos se tornaram menos imponentes, realizados através de aplicativos da internet e em prédios vazios.

Mesmo pessoas de mais idade nos relatam que nunca viram em sua vida nada parecido. Mas não é a primeira vez na história, situações semelhantes a esta já ocorreram, com esvaziamentos dos espaços religiosos, e uma das vezes é descrita nas Escrituras, no livro de Joel.

Assuntos: Dia do Senhor, Pandemia, Covid-19, Profecia, Arrependimento, Adoração, Nuvem de Gafanhotos

Textos Bíblicos: Joel 1:1-2:32

Sermão gravado em 10 de maio de 2020 na Igreja Batista Regular do Novo Juazeiro, Juazeiro do Norte - Ceará - Almir Marcolino Tavares.

A palavra do Senhor que veio a Joel, filho de Petuel.
Ouçam isto, anciãos; escutem, todos os habitantes do país. Já aconteceu algo assim nos seus dias? Ou nos dias dos seus antepassados?
Contem o que aconteceu aos seus filhos, e eles aos seus netos, e os seus netos, à geração seguinte.
O que o gafanhoto cortador deixou o gafanhoto peregrino comeu; o que o gafanhoto peregrino deixou o gafanhoto devastador comeu; o que o gafanhoto devastador deixou o gafanhoto devorador comeu.
Acordem, bêbados, e chorem! Lamentem todos vocês, bebedores de vinho; gritem por causa do vinho novo, pois ele foi tirado dos seus lábios.
Uma nação invadiu a minha terra, poderosa e inumerável; seus dentes são dentes de leão, suas presas são de leoa.
Arrasou as minhas videiras e arruinou as minhas figueiras. Arrancou-lhes a casca, e derrubou-as, deixando brancos os seus galhos.
Pranteiem como uma virgem em vestes de luto que lamenta pelo noivo da sua mocidade.
As ofertas de cereal e as ofertas derramadas foram eliminadas do templo do Senhor. Os sacerdotes, que ministram diante do Senhor, estão de luto.
Os campos estão arruinados, a terra está seca; o trigo está destruído, o vinho novo acabou, o azeite está em falta.
Desesperem-se, agricultores, chorem, produtores de vinho; fiquem aflitos pelo trigo e pela cevada, porque a colheita foi destruída.
A vinha está seca, e a figueira murchou; a romãzeira, a palmeira e a macieira, todas as árvores do campo secaram. Secou-se, mais ainda, a alegria dos homens.
Ponham vestes de luto, ó sacerdotes, e pranteiem; chorem alto, vocês que ministram perante o altar. Venham, passem a noite vestidos de luto, vocês que ministram perante o meu Deus; pois as ofertas de cereal e as ofertas derramadas foram suprimidas do templo do seu Deus.
Decretem um jejum santo; convoquem uma assembléia sagrada. Reúnam as autoridades e todos os habitantes do país no templo do Senhor, do seu Deus, e clamem ao Senhor.
Ah! Aquele dia! Sim, o dia do Senhor está próximo; como destruição poderosa da parte do Todo-poderoso, ele virá.
Não é verdade que a comida foi eliminada diante dos nossos próprios olhos, e que a alegria e a satisfação foram suprimidas, do templo do nosso Deus?
As sementes estão murchas debaixo dos torrões de terra. Os celeiros estão em ruínas, os depósitos de cereal foram derrubados, pois a colheita se perdeu.
Como está mugindo o gado! As manadas andam agitadas porque não têm pasto; até os rebanhos de ovelhas estão sendo castigados.
A ti, Senhor, eu clamo, pois o fogo devorou as pastagens e as chamas consumiram todas as árvores do campo.
Até os animais do campo clamam a ti, pois os canais de água se secaram e o fogo devorou as pastagens.
Toquem a trombeta em Sião; dêem o alarme no meu santo monte. Tremam todos os habitantes do país, pois o dia do Senhor está chegando. Está próximo!
É dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e negridão. Assim como a luz da aurora estende-se pelos montes, um grande e poderoso exército se aproxima, como nunca antes se viu nem jamais se verá nas gerações futuras.
Diante deles o fogo devora, atrás deles arde uma chama. Diante deles a terra é como o jardim do Éden, atrás deles, um deserto arrasado; nada lhes escapa.
Eles têm a aparência de cavalos; como cavalaria, atacam galopando.
Com um barulho semelhante ao de carros saltam sobre os cumes dos montes, como um fogo crepitante que consome o restolho, como um exército poderoso em posição de combate.
Diante deles povos se contorcem angustiados; todos os rostos ficam pálidos de medo.
Eles atacam como guerreiros; escalam muralhas como soldados. Todos eles marcham em linha, sem desviar-se do curso.
Não se empurram uns aos outros; cada um marcha sempre em frente. Avançam por entre os dardos sem desfazer a formação.